Com as atuais dificuldades de financiamento lembre-se de que os bancos têm interesse em atrair o maior número possível de clientes, mesmo que o montante de que cada um dispõe seja reduzido. Portanto, não aceite as “ofertas” do seu banco sem refletir sobre as condições e, sobretudo, não hesite em comparar com as ofertas da concorrência. Mas também cuidado com os “iscos”: não há produtos milagrosos. Elevada segurança e grandes rendimentos são geralmente publicidade enganosa e, por vezes, até fraudes.
2. Faça um pé-de-meia
Antes de tentar voos mais altos, é imprescindível assentar as suas finanças numa base bastante sólida. Despesas imprevistas relacionadas com uma doença ou uma situação de desemprego são possíveis. Junte uma quantia equivalente, no mínimo, a seis vezes o rendimento mensal da sua família e aplique num depósito a prazo. Mas certifique-se que o depósito pode ser mobilizado a qualquer momento e procure taxas de juro mais atrativas, acima da inflação, para não perder poder de compra.
3. Defina um objetivo
Depois de assegurar o pé-de-meia, deve decidir o que fazer às restantes poupanças. Tem um objetivo específico: poupar para comprar casa ou juntar dinheiro para a reforma? Ou quer simplesmente fazer crescer o seu património financeiro? O objetivo influencia o prazo do investimento que, por sua vez, é determinante na escolha dos produtos mais adequados.
4. Diversifique
Para aumentar a segurança das poupanças, não deve colocar todos os ovos no mesmo cesto. Esteja preparado para aplicar em depósitos, Certificados do Tesouro, fundos e ações. Mas diversificar não significa dispersar as suas aplicações por dezenas de depósitos, fundos e ações, impossíveis de gerir. Por exemplo, no caso das ações, a melhor opção é adquirir entre 10 e 15 títulos de diferentes bolsas e setores de atividade.
5. Escolha os melhores
A oferta de depósitos e fundos é muito vasta. Mas escolher as contas a prazo com juros mais altos e os fundos com mais provas de qualidade de gestão pode representar, anualmente, um ganho de várias centenas ou milhares de euros. Nas ações, é necessário avaliar a cotação à luz das perspetivas de crescimento dos lucros da empresa. Só assim se pode afirmar que determinada ação está barata e que constitui à partida uma boa oportunidade de compra. Na PROTESTE INVESTE, encontra a indicação dos melhores depósitos, bem como análises isentas a fundos de investimento e ações.
6. Arrisque a longo prazo
Quanto mais alargado for o horizonte de investimento, maior deverá ser a aposta de produtos financeiros com mais risco. Por exemplo, se tiver como objetivo resgatar as poupanças daqui a 10 anos nada impede que invista tudo em Certificados do Tesouro. Mas não é a solução certa. Em primeiro lugar, está a colocar todo o dinheiro num só produto. Os certificados têm a garantia de capital e de rendimento do Estado, mas o risco não é nulo. Em segundo lugar, no longo prazo, os mercados acionistas oferecem rentabilidades mais elevadas que os produtos de dívida, como os certificados, e os depósitos. É, por isso, importante dedicar uma parte das poupanças às ações ou fundos de ações quando o prazo de investimento é superior a cinco anos.
7. Mantenha a disciplina
Quando se põe em prática uma estratégia, qualquer mudança súbita pode destruir os esforços de vários meses ou até anos. É o caso de quem opta por um investimento a longo prazo em ações, mas entra em pânico e vende tudo à primeira quebra na bolsa. Enquanto investidor, esteja atento e adapte as suas opções às exigências da situação económica, mas deverá continuar coerente com a sua estratégia. Mantenha a disciplina e o sangue-frio.
